domingo, 9 de janeiro de 2011

QUESTÃO DE PROVA

APROVEITE ESTAS QUESTÕES. ESTUDE, MONTE EXERCÍCIOS, PONHA A GEOGRAFIA EM FOCO!!! 1. CEFET SP 2008 - “A idéia que mais me acode ao espírito é a solução do problema social, a saber: nós, os colonizadores, devemos, para salvar os 40 milhões de habitantes do Império Britânico de mortífera guerra civil, conquistar novas terras a fim de aí instalarmos o excedente da nossa população, e aí encontrarmos novos mercados para os produtos das nossas fábricas e das nossas minas (...) O mundo está quase todo parcelado, e o que dele resta está sendo dividido, conquistado, colonizado. Penso nas estrelas que vemos à noite, esses vastos mundos que jamais poderemos atingir. Eu anexaria os planetas se pudesse; penso sempre nisso. Entristece-me vê-los tão claramente e, ao mesmo tempo, tão distantes”. (Rhodes, Cecil, apud Mello, Leonel, e Costa, Luiz. História Moderna e Contemporânea. São Paulo, Scipione, 1999). “O Imperialismo é o capitalismo chegado a uma fase de desenvolvimento na qual se afirma a dominação dos monopólios e do capital financeiro, a exportação dos capitais adquire uma importância de primeiro plano, começa a partilha do mundo entre os cartéis internacionais e se partilha todo o globo entre as maiores potências capitalistas.” (Lênin [Vladimir Illitch Uliánov]. O Imperialismo: Fase Superior do Capitalismo. São Paulo, Global, 1979. p.88). Considere ambos os textos da página anterior. Eles identificam fatores que, ao longo do século XIX, explicaram e impulsionaram a: [A] Distribuição da riqueza global, norteada pela busca do equilíbrio econômico entre as nações dos hemisférios sul e norte do globo. [B] Constituição de megablocos econômicos, priorizando as economias periféricas a fim de reduzir sua desigualdade em relação às economias da Europa. [C] Anexação territorial, objetivando a conquista de terras férteis e importação de mão-de-obra imigrante para o centro do capitalismo europeu. [D] Globalização da economia e da informação, ultrapassando as fronteiras nacionais e suprimindo a intermediação do Estado Nacional. [E] Cobiça européia pelos mercados da África e da Ásia, visando à exportação de capitais e produtos industriais dos países europeus. 2. CEFET SP 2008 - “O Capitalismo é cada vez mais informal e global. Nenhum país está imune aos interesses das grandes corporações e aos fluxos de capitais, mercadorias, informações e pessoas, características importantes do processo de globalização.” (João Carlos Moura e Eustáquio Sene – Geografia Geral e do Brasil, Espaço Geográfico Global, 2000). A doutrina que dá suporte às características da globalização citadas no texto é:[A] Marxismo [B] Socialismo [C] Neoliberalismo [D] Liberalismo [E] Mercantilismo 3. CEFET SP 2008 - O término do mundo bipolarizado e da guerra fria estabeleceu uma “nova ordem mundial”, desprovida das questões ideológicas e com um discurso voltado para extinção de barreiras comerciais e pelo fim da reserva de mercado. Despontam, nesse novo rearranjo geopolítico, os grandes países emergentes, que venceram o atraso econômico graças às reformas liberais a que se impuseram e agora lideram o crescimento mundial. Esses países são a força mais dinâmica da economia global. Assinale a alternativa que identifica esses países:[A] Estados Unidos, Alemanha e Japão; [B] Brasil, Índia, China; [C] Brasil, Austrália, China; [D] Rússia, China, Alemanha; [E] China, Brasil, Argentina. 4. Prof. LMV 2009. Barack Obama assume a liderança política da maior potência econômica do século XX sob análises que indicam, o fim da hegemonia norte-americana. Articulista da Newsweek Internacional, Fareed Zakaria é autor do comentado livro; The post-american world. O mundo pós-americano de Zakaria é o mundo não-polar de Richard Hass, em seu artigo Foreing Affairs. Para ambos o mundo não assiste à derrocada norte-americana, no presente momento histórico; o que o cenário econômico mundial vê acontecer agora é a ascensão do que Zakaria chama de resto. É exatamente como o editor do NewsweeK chama os mercados emergentes “ the rest”. Este mercado emergente, não apenas na análise de Zakaria, bem como no entendimento de muitos economistas e de líderes políticos inclui: [A] Estados Unidos, Alemanha e Japão; [B] Brasil, Índia, China, Rússia; [C] Brasil, Austrália, China; [D] Rússia, China, Alemanha; [E] China, Brasil, Argentina. 5. Prof. LMV 2009. Sobre o Capitalismo Financeiro podemos afirmar que: I. é marcado pela fusão do capital dos monopólios bancários e industriais; II. resulta da elevada concentração e centralização do capital nos setores industrial e bancário, especialmente na Europa; III. é marcado pela intervenção do Estado na economia sobretudo como agente planejador, regulador, produtor ou empresário; IV. formam-se trustes e cartéis devido a predominância de alguns grandes grupos. V. John M. Keynes teoriza sobre a política de intervenção do Estado na economia e o plano de recuperação econômico New Deal é implementado por Roosevelt nos EUA. Assinale: [A] Se apenas I e V são corretas; [B] Se apenas I, II, e V são corretas; [C] Se apenas III , IV e V são corretas; [D] Se todas estão corretas; [E] Se apenas I é incorreta. 6. Prof. LMV 2009. Leia e ordene corretamente, segundo o significado proposto para cada uma das formações: 1. Trustes 2. Cartéis 3. Conglomerados I. Associações entre empresas para uma atuação coordenada, estabelecendo um preço comum, restringindo a livre concorrência e, dessa forma, estabelecendo preços aviltantes para as mercadorias. II. Organizações empresariais que, fortemente apoiadas pelo Estado, atuam de forma monopolista sobre o mercado. III. Grandes grupos se subdividem em numerosas pequenas empresas, que pulverizadas no mercado atuam de foram independente. IV. Grandes grupos que controlam todas as etapas da produção, desde a exploração da matéria-prima até a distribuição das mercadorias. V. Organização que reúne várias empresas, dos mais diversos setores e ramos, o que garante a ampliação e a diversificação dos negócios, e, conseqüentemente, o controle da oferta de determinados produtos ou serviços. associações entre empresas para Ordenadas corretamente as definições para as formações seqüencialmente apresentadas, a opção correta será: [A] 1 – II, 2 – I e 3 – IV; [B] 1 – II, 2 - III e 3 – IV; [C] 1 - IV, 2 – I e 3 – V; [D] 1 – I, 2 – IV e 3 – II; [E] 1 – III, 2 – II e 3 – I. 7. No cenário contemporâneo as grandes corporações empresariais vêm assumindo formas de organizações conceituadas como “firmas globais”. Esse novo formato organizacional das empresas possui como característica(s) principal(is): I. O desenvolvimento e a aplicação do conhecimento técnico-científico na produção de bens e serviços. II. A fragmentação da produção de bens industrializados em diferentes regiões do planeta. III. A associação com o Estado para assegurar a regulamentação de preços, créditos e incentivos fiscais. Assinale a opção que contém a(s) afirmativa(s) correta(s): [A] I, II e III [B] apenas II e III [C] apenas III [D] apenas I e II [E] apenas I e III

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Final de semana e bate aquela vontade louca de fazer alguma coisa diferente... Como estudar Geografia por exemplo!!!

Assunto: TECNOLOGIAS DE PROCESSO

1 - Explique como funcionam os processos de produção denominados fordismo e taylorismo.

2 - As novas formas de organização da produção industrial são diferentes do fordismo. A principal delas surgiu no Japão e foi criada pela Toyota, chamada de toyotismo ou sistema just-in-time. Diferencie esse novo processo do fordismo. Você deverá assinalar as diferenças pontuais entre as duas tecnologias de processo.

3 – Leia e discuta: Pela primeira vez na história da humanidade, tornou-se possível organizar a produção, e não apenas o comércio, em escala transnacional. Portanto, enquanto a divisão global do trabalho estava antes confinada à troca de produtos entre regiões específicas, hoje é possível produzir independentemente das fronteiras nacionais e continentais. (...) Na minha opinião, há certa confusão entre duas coisas bem diferentes. Não há dúvida de que a globalização, em alguns aspectos, independe da atuação governamental. O mesmo não se dá com a ideologia baseada na globalização, a ideologia neoliberal do livre mercado. Essa ideologia baseia-se no pressuposto de que a liberalização do mercado otimiza o crescimento e a riqueza no mundo, e leva à melhor distribuição desse incremento. Em minha opinião, ninguém nunca conseguiu justificar de maneira satisfatória essa concepção. (Adaptado de HOBSBAWM, Eric. O novo século. São Paulo: Companhia das Letras, 2000.)

O que diferencia, no capitalismo, a etapa da globalização das etapas anteriores?

4 - Quais países foram de fato os grandes vitoriosos da Segunda Guerra? Justifique.

5. Cite três características dos países desenvolvidos.

6. Qual é o significado da sigla OMC? Cite cinco dos principais países que fazem parte desse grupo.

7. - Leia o poema:

Eu, etiqueta Em minha calça está grudado um nome Que não é meu de batismo ou de cartório Um nome... estranho Meu blusão traz lembrete de bebida Que jamais pus na boca, nessa vida, Em minha camiseta, a marca de cigarro Que não fumo, até hoje não fumei. Minhas meias falam de produtos Que nunca experimentei Mas são comunicados a meus pés. Meu tênis é proclama colorido De alguma coisa não provada Por este provador de longa idade. Meu lenço, meu relógio, meu chaveiro, Minha gravata e cinto e escova e pente, Meu copo, minha xícara, Minha toalha de banho e sabonete, Meu isso, meu aquilo. Desde a cabeça ao bico dos sapatos, São mensagens, Letras falantes, Gritos visuais, Ordens de uso, abuso, reincidências. Costume, hábito, premência, Indispensabilidade, E fazem de mim homem-anúncio itinerante, Escravo da matéria anunciada. Estou, estou na moda. É duro andar na moda, ainda que a moda Seja negar minha identidade, Trocá-lo por mil, açambarcando Todas as marcas registradas, Todos os logotipos do mercado. Com que inocência demito-me de ser Eu que antes era e me sabia Tão diverso de outros, tão mim mesmo, Ser pensante sentinte e solitário Com outros seres diversos e conscientes De sua humana, invencível condição. Agora sou anúncio Ora vulgar ora bizarro. Em língua nacional ou em qualquer língua (Qualquer, principalmente.) E nisto me comprazo, tiro glória De minha anulação. Não sou - vê lá - anúncio contratado. Eu é que mimosamente pago Para anunciar, para vender Em bares festas praias pérgulas piscinas, E bem à vista exibo esta etiqueta Global no corpo que desiste De ser veste e sandália de uma essência Tão viva, independente, Que moda ou suborno algum a compromete. Onde terei jogado fora meu gosto e capacidade de escolher, Minhas idiossincrasias tão pessoais, Tão minhas que no rosto se espelhavam E cada gesto, cada olhar, Cada vinco da roupa Sou gravado de forma universal, Saio da estamparia, não de casa, Da vitrine me tiram, recolocam, Objeto pulsante mas objeto Que se oferece como signo de outros Objetos estáticos, tarifados. Por me ostentar assim, tão orgulhoso De ser não eu, mar artigo industrial, Peço que meu nome retifiquem. Já não me convém o título de homem. Meu nome novo é Coisa. Eu sou a Coisa, coisamente. (Carlos Drummond de Andrade, O Corpo. Rio de janeiro, Record, 1984, p. 85-87.)
Responda:
a) Quais elementos do poema você observa na vida cotidiana?
b) Qual a ordem de importância no poema entre esses três elementos: pessoa, mercadoria, e marca?
c) O poema faz uma crítica à sociedade atual. Qual é esta crítica?
d) O que são “logotipos de mercado”? Faça um levantamento de 3 logotipos dos mais conhecidos, as empresas que os detém e os países de origem dessas empresas.
8. Leia estes trechos de entrevista do Prof. Milton Santos dada em 1999, à Revista Exame.
(...) Essa psicoesfera esta estritamente ligada a base técnica. O Wal-Mart investiu milhões de dólares em sistemas de informação avançados que lhe permitiram reduzir custos operacionais significativos vertendo isso em uma vantagem competitiva de volume inimaginável a tempos atrás. Por meio de sistemas de informação avançados, o estoque é mantido em níveis mínimos, as entregas são dirigidas das esteiras para caminhões, e as lojas se mantém sempre abastecidas. Foi essa referencia logística que tornou possível aos executivos do Wal-Mart revolucionar o varejo. Eles reverteram 100 anos de história, é o que diz Nelson Lichtenstein da Califórnia e um dos maiores estudiosos mundiais do Wal-Mart. Criaram um novo modelo do capitalismo ocidental. Antes, era o fabricante que tinha a palavra final sobre quanto produzir e que preço cobrar. No novo modelo, com o fluxo ágil e o enorme volume de mercadorias, são os varejistas. O poder de decisão migrou para perto do mercado”. “ No entanto, a revolução técnica não age de forma isolada. A revolução técnica, ao contrário do que a maioria imagina (mas, isso esta começando a mudar com os sistemas de informação do tipo geomarketing) esta ligada a questões sociais e psicológicas. A produção independe destes fatores (daí a ênfase no produto até o dia de hoje), mas a circulação é altamente dependente disso (com a concorrência acirrada (vários produtos similares) fazer a circulação do produto passou a ser vital).” (Exame[1], 2005, p.27) Associe estes trechos as tecnologias de processo e a nova divisão internacional do trabalho, e ao mercado consumidor como fator locacional para a indústria.
9. Assinale o item correto:
1 - Após a Revolução Industrial foram desenvolvidas diferentes formas de gerenciamento científico da produção, no interior do sistema capitalista, como o taylorismo, o fordismo e o toyotismo, as quais, entre as suas finalidades, objetivaram aumentar a capacidade produtiva e baratear os custos com mão-de-obra das empresas. Dentre as alternativas apresentadas abaixo, assinale apenas aquela que descreve corretamente as características das três modalidades de gerência científica acima especificadas.
a) O taylorismo, o fordismo e o toyotismo são denominações clássicas para as posturas gerenciais adotadas respectivamente pela Volkswagen, na Alemanha; pela Ford, nos Estados Unidos; e pela Toyota, no Japão. Suas principais inovações estão associadas à ocupação dos postos gerenciais por executivos portadores de cursos superiores.
b) O taylorismo, desenvolvido pela Volkswagem na Alemanha, está associado à introdução da esteira rolante, enquanto as tecnologias desenvolvidas pelo fordismo e pelo toyotismo são patentes registradas, respectivamente, pelas empresas Ford (nos Estados Unidos) e Toyota (no Japão).
c) Taylorismo, fordismo e toyotismo são procedimentos gerenciais modernos que têm como principal finalidade motivar os trabalhadores para a produção, aumentando sua participação nos processos decisórios e nos lucros das empresas.
d) O taylorismo propôs a separação entre a concepção e a execução dos processos produtivos e a apropriação dos conhecimentos dos trabalhadores pelas empresas; o fordismo implementou a linha de montagem, buscando controlar o ritmo de trabalho mecanicamente e o toyotismo busca flexibilizar o sistema produtivo capitalista, ao capacitar as empresas para responder com agilidade e diversificação às demandas do mercado.
10. Considere a sequencia ordenada e as tecnologias de processo:
I. Em “Os princípios da administração científica”, se propunha uma intensificação da divisão do trabalho, ou seja, o fracionar das etapas do processo produtivo de modo que o trabalhador desenvolvesse tarefas ultra-especializadas e repetitivas. Diferenciando o trabalho intelectual do trabalho manual.
II. O Japão foi o berço da automação flexível pois apresentava um cenário diferente dos Estados Unidos e da Europa: um pequeno mercado consumidor, capital e matéria-prima escassos, e grande disponibilidade de mão-de-obra não-especializada, impossibilitavam a solução taylorista-fordista de produção em massa.
III. Consistia no aperfeiçoamento da Linha de Montagem. Com isto, os automóveis eram construídos em esteiras rolantes que funcionavam enquanto os operários ficavam, praticamente, parados nas “estações”, quando realizavam pequenas etapas da produção. Desta forma não era necessária quase nenhuma qualificação dos trabalhadores
IV. Nesta tecnologia de processo há um grande investimento no trabalhador em treinamentos e aperfeiçoamento, no sentido que esse consiga produzir por completo um veículo em todas as etapas, além de valorizar a criatividade e o trabalho coletivo e a preocupação da empresa com o bem estar do funcionário, bem como sua saúde física e mental.
Considere a seqüência ordenada, segundo a natureza da tecnologia de processo descrita: a) I. Fordismo – II. Volvismo – III. Taylorismo – IV Toyotismo b) I. Volvismo - II. Taylorismo - III. Fordismo - IV. Toyotismo c) I. Taylorismo –II. Toyotismo – III. Fordismo – IV. Volvismo d) I. Fordismo –II. Toyotismo – III. Taylorismo – IV. Volvismo GABARITO

1. O taylorismo defende a idéia de que o operário é dispensável e que não passa de uma peça do processo produtivo, Winslow Taylor teoriza sobre uma maneira de potencializar o processo produtivo e propõe uma intensificação da divisão do trabalho, e “coisifica” o trabalhador. Henry Ford, o dono da marca Ford que vimos nas ruas até hoje, põe as idéias de Taylor em funcionamento em sua fábrica a Ford Motor Company, aprimora e introduz as esteiras de rolamento (linha de montagem), assim o trabalhador se imobiliza enquanto o produto transita pelo espaço fabril. A imobilidade do trabalhador é física e também hierárquica, já que o nível de especialização na divisão do trabalho “congela” os saberes do operário. Palavras chave: linha de montagem, deslocamento do produto e imobilidade do trabalhador, trabalhador como peça do processo produtivo.

2. O fordismo enfatiza a idéia central de Taylor que é manter o trabalhador como parcela mecânica do processo produtivo. No toyotismo esta idéia é redesenhada, pois o nível tecnológico da produção, exige um operário mais hábil e escolarizado. O toyotismo também prevê a produção mais precisa, sem sobras de produção, sem estoques excessivos de matéria-prima e ajustada a capacidade de consumo. É a produção just-in-time. O que diferencia o toyotismo do fordismo: just-in-time, sobras de produção, ajustamento a capacidade de consumo e maior mobilidade física e hierárquica do trabalhador.

3. Segundo Hobsbawm a diferença está marcada pela possibilidade de produzir sem fronteiras, pois não é apenas o produto que atravessa as fronteiras entre os estados, o que demarca esta etapa da globalização das demais é a produção. O fato de se produzir sem fronteiras não resulta em crescimento e riqueza distribuídos de modo mais igualitário entre os povos. O que se deduz: há uma nova divisão internacional do trabalho, e o estado está mais liberal, o estado só intervêm na crise, a crise é dividida entre todos [o ônus é comum], a riqueza só cabe a alguns [o bônus não é comum].

4. Os Estados Unidos da América e a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas. Foram os dois estados que saíram fortalecidos e conformaram grupos hegemônicos com ideologias antagônicas. Palavras-chave: capitalismo, socialismo, bipolaridade e hegemonia.

5. Industrialização precoce, renda per capita elevada e alto índice de qualidade de vida. Não esqueça que: o desenvolvimento é um conceito que foi desenhado no pós-guerra, quando organismos como a ONU e o Gatt começaram a estudar as diferenças entre os níveis de industrialização entre os países. Desenvolvimento e indústria estão imbricados.

6. OMC é Organização Mundial do Comércio, e reúne países de economia forte e aqueles emergentes, EUA, China, Inglaterra, Alemanha e Japão são representados na OMC Não esqueça que: o Gatt da sigla em inglês General Agreement on Tariffs and Trade, ou Acordo Geral sobre Tarifas e Comércio dá origem a OMC, criada em 1995.

7. Responda:
a) A propaganda, a publicidade etiquetada nos trajes e produtos consumidos.

b) A ordem é 1 MARCA, 2 MERCADORIA, 3 PESSOA.

c) Drummond, comenta em seus versos que o homem perde a identidade, a identidade humana e a leitura de indivíduo que cada um deveria manter de si. Diante do consumo, e da publicidade o homem não é homem é out door, o indivíduo, não é especial e único, é “coisa”. O poema critica a sociedade de consumo e a globalização de marcas e produtos.

d) Aqui podem ser apresentados logos conhecidos como – Coca Cola, mc´Donalds, Shell, Petrobrás, Nike, Nestlé, Grendene, e outros. Logotipos de mercado são o símbolo máximo, pelos quais se reconhece uma empresa, logos falam mais do produto que o próprio produto em si. A marca, muitas vezes vale mais que o produto. Isto significa que um tênis, que é feito de borracha, algodão, tinta e nylon pode, a depender da marca, valer mais que outro tênis que é fabricado de modo idêntico.

8. Estoque mantido em níveis mínimos – associação ao toyotismo; Lojas se mantém sempre abastecidas\o poder de decisão migrou para perto de mercado – ajuste a capacidade de consumo; a produção está pulverizada e a logística de distribuição é mais eficiente.

Não esqueça que: com a globalização o mundo todo é mercado consumidor, portanto o fator locacional em associação ao mercado consumidor perde importância.

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Você vai gostar de saber
Que a Ong Soluções Urbanas, avança em mais uma etapa do Projeto Arquiteto de Família no Morro Vital Brazil em Niterói.
Nosso trabalho, realizado em parceria com o Instituto Vital Brazil, tem empolgado os moradores e promete muito como Tecnologia Social. (leia a matéria publicada no O Fluminense).
Nossa trajetória no planejamento urbano, faz entender que o Projeto Arquiteto de Família tem toda condição de ser multiplicado nos municípios da Região Metropolitana.
Acompanhe as notícias sobre o projeto.
10/09/2010 – Portal do Governo do Estado do RJ: Instituto Vital Brazil comemora conquistas do projeto Arquiteto de Famíliahttp://www.governo.rj.gov.br/noticias.asp?N=60366
09/09/2010 – Jornal do Brasil: Projeto Arquiteto de Família faz exposição em Niterói nesta sextahttp://jbonline.terra.com.br/pextra/2010/09/09/e090917328.asp

quinta-feira, 18 de março de 2010

Meu alunos montaram um modelo de bacia hidrográfica, são alunos do 6 ano de uma escola municipal em que leciono, a E. M. Fernando Barata Ribeiro, no bairro de Santíssimo, zona oeste do Rio de Janeiro.
O resultado ficou satisfatório, pois o alunado compreendeu bem as informações sobre divisores de águas, jusante, montante, curso, calha e nascente-foz.
Muito fácil de elaborar, o projeto passou pelas etapas da aula expositiva, em que o tema foi detalhadamente abordado, contou com a apresentação de imagens e exercícios orais e mecanografados.
Em seguida foram formados grupos de até 4 alunos, que usaram argila e guache, bem como sucatas e galhinhos miúdos para a montagem do modelo, que foi feita em uma aula de 100 minutos consecutivos com a minha supervisão.
A exposição no pátio da escola, empolgou os estudantes das demais séries e obrigou os alunos expositores a estudar ainda um pouco mais, para poderem responder acertadamente às perguntas que foram feitas.
Veja acima como ficou o resultado em um dos modelos.

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

QUEM ESTUDA TEM QUE SABER!

Prêmio incentiva escolas a desenvolverem projetos de sustentabilidade Estudantes e educadores de todo o Brasil que tiverem uma boa idéia sobre como ajudar na preservação do meio ambiente ou na melhoria da qualidade de vida de sua comunidade podem mobilizar sua instituição de ensino a inscrever um projeto na segunda edição do Prêmio Minha Comunidade Sustentável. As inscrições estão abertas até o dia 28 de setembro no endereço eletrônico, www.acaoeducativa.org.br/premio. Serão sete escolas vencedoras e cada uma receberá recursos que variam entre R$ 5 mil e R$ 20 mil.O objetivo do Prêmio é estimular a criação de projetos escolares inovadores e originais que busquem soluções de sustentabilidade. Os organizadores entendem o conceito de sustentabilidade como algo mais amplo do que preservação da natureza: para ser sustentável é necessário também que os projetos considerem os aspectos econômicos, culturais e sociais das suas comunidades. Por isso, a comissão julgadora será formada por especialistas nestas áreas (ambiental, sócio-cultural e econômica) sob coordenação da ONG Ação Educativa, que acompanhará a execução dos projetos contemplados.Tecendo a rede de sustentabilidadeNo ano passado, foram contemplados projetos em todas as regiões do país e, em sua maioria, cidades do interior. Ao todo, foram recebidas 500 incrições de 26 estados brasileiros e foram mobilizadas centenas de pessoas que refletiram sobre como poderiam melhorar suas vidas hoje e no futuro cuidando do meio ambiente e influenciando o rumo da vida social e econômica da comunidade.Segundo Edilene Luchesi da Costa gestora do projeto “Educando para a sustentabilidade na Bacia do Guarapiranga” de São Paulo “não é somente a comunidade escolar que se envolve na execução do projeto”. A Escola de Guarapiranga estabeleceu parcerias com a subprefeitura, com centros de pesquisa, com a USP e com outros projetos na região.Esta é a finalidade do Prêmio: fomentar alternativas e criar uma rede de sustentabilidade. Uma das recomendações do regulamento é que as escolas estabeleçam vínculos com organizações, universidades, associações de moradores para que todo entorno passe a se relacionar com o tema sustentabilidade e uma rede local possa ser criada. Em Roraima, na cidade de Ji-Paraná, a escola contemplada pelo Prêmio em 2008 quer agora levar o seu projeto de plantio de mudas de buritis aos órgãos públicos para que a prefeitura também faça parte da revitalização do Parque Ecológico roraimense.Ou seja, além de incentivar projetos, o Prêmio quer fortalecer a percepção de que é necessário e possível apresentar alternativas aos problemas da comunidade através da participação. Na cidade de Três Corações (MG), a Escola Municipal Professora Cândida Junqueira foi uma das contempladas pela primeira edição do prêmio com um projeto para a produção de sabão a partir reutilização do óleo de cozinha já saturado para o uso doméstico. Evandro Gabriel Leal, gestor do projeto, resume: “hoje conseguimos pensar, elaborar e executar atividades e ações com mais autonomia e entusiasmo, com a certeza que, de alguma forma, alguém crescerá no fim do processo, humana ou socialmente”.SERVIÇOPrêmio Minha Comunidade Sustentável

sábado, 1 de agosto de 2009

GEOGRAFIA & POESIA

Este blog, vai a partir desta data, abrir um espaço de discussão sobre a presença e a possibilidade do uso da poesia em nossa disciplina. A pretensão ambiciosa, é de ampliar esta abordagem para as demais artes no devir. Trabalhar a Geografia desta maneira, não é inédito, mas é estimulante. Quero com este esforço, ampliar as possibilidades de apresentação dos temas caros à disciplina, proporcionar condições aos visitantes (colegas e estudantes), de entender que a interdisciplinaridade é possível e para além disto, imperativa. Os textos poéticos serão postados acompanhados de pequenos trechos que explicarão a que conceitos e competências da Geografia podem ser relacionados e serão acompanhados de propostas de exercícios e atividades. Temos, em nosso campo um colega (para todos um mestre), que sorridente e ácido registrou: "Não sou militante de coisa nenhuma. Apenas de idéias". Pela alegre ironia, subjacente em muitas de sua palavras, Milton Santos inspirou a escolha da poesia de abertura desta seção do Blog.
Especulações em torno da palavra homem
por Carlos Drummond de Andrade
Mas que coisa é homem, que há sob o nome: uma geografia? um ser metafísico? uma fábula sem signo que a desmonte? Como pode o homem sentir-se a si mesmo, quando o mundo some? Como vai o homem junto de outro homem, sem perder o nome? (...)
Drummond, também um irônico, foi o escolhido, e sobre esta primeira poesia, faremos leitura na próxima postagem.

domingo, 26 de julho de 2009

O Meio Ambiente e a Importância do Terceiro Setor

A preocupação com a temática do Meio Ambiente foi reforçada na memória nacional recente durante a Rio-92. As tendas coloridas, hoje servem ao projeto “Lonas Culturais” e, o exército nas ruas, que não permaneceu, deixou alguma nostalgia. Pela primeira vez no país se pensava conjuntamente em preservação do Meio Ambiente e em Desenvolvimento Sustentável. Quatro anos antes da ECO-92, o país já tratara do tema em sua Constituição. E, durante o evento, assina a Convenção Sobre Diversidade Biológica. A Conferência, afirma a preocupação dos países signatários no trato do patrimônio ambiental mundial. Houve um crescimento notável no Terceiro Setor nas duas últimas décadas. As causas deste crescimento são várias e de naturezas díspares, mas uma delas pode ser apontada talvez, o TS cresceu no vácuo deixado pelo estado no atendimento a suas atribuições tradicionais. O Estado encolheu e o espaço que deixou em aberto, foi rapidamente preenchido pela sociedade civil organizada em ONG’s. Atualmente atores não-estatais dividem o cenário-mundo no que tange aos destinos do corpo social nas esferas do trabalho, lazer, justiça e meio ambiente entre outras. Algumas entidades e empresas têm dimensão suficiente para fazer frente, em termos econômicos, a estados-nação. Outras entidades e empresas propagam ideologias que são adotadas como slogans por um sem-número de indivíduos. Este fenômeno é de caráter irreversível, o Terceiro Setor não deixará de lado o lugar que conquistou, é legítimo e opera com números que impressionam. No Brasil há 41 ONG´s filiadas a Associação Brasileira de Organizações Não Governamentais (ABONG), que atendem à temática Meio Ambiente, isto comprova que a construção do conceito de desenvolvimento sustentável inicia-se pelas ações do Estado e encontra reforços no corpo social através da consciência individual e coletiva. Destas entidades registradas na ABONG, 20 foram criadas nos anos 90 e 33 delas foram fundadas entre 1980 e 1999. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a ABONG, o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) e o Grupo de Institutos, Fundações e Empresas (GIFE), realizaram estudos que resultaram nos seguintes dados: são cerca de 338 mil ONG’s atuantes no país que no ano de 2005 movimentaram o equivalente a 5% do PIB nacional. Segundo este levantamento, estas entidades empregavam no referido ano, 1,7 milhão de profissionais em todo o território nacional e este número equivale a mais que o triplo dos funcionários públicos da esfera federal no período. Os empregados nas ONG’s têm salários médios equivalentes a R$ 1.094,44 mensais, o que equivale a 2,35 salários mínimo atuais. Cabe lembrar que o salário mínimo nacional em 2005 era igual a R$ 260,00. Entre 2002 e 2005 as ONG’s voltadas para a defesa e proteção dos animais e do meio ambiente cresceram 61,0%, três vezes mais que o crescimento associado as demais entidades voltadas para outros campos de atuação, isto vem refletir a séria preocupação com o setor e a importância do papel da ONG no mundo atual. A Empresa é uma forte instituição reguladora da sociedade, uma força sempre equiparada e ajustada ao Estado. O Estado hoje divide seu papel com as ONG’s. A Empresa se aproxima das Ong’s. O poder que a Ong tem de influenciar os grupos de interesse da Empresa é de tal ordem que associação ONG&Empresa é inevitável. Crimes ambientais cometidos intencional ou inadvertidamente em território nacional são alvos de análise e denúncia pelas ONG’s enquanto seu knowhow em prevenção, redução de riscos e minoração de impactos é tomado pela Empresa como alternativa para o cumprimento das leis ambientais. Ademais e, por fim, a questão do meio ambiente e do desenvolvimento sustentável se impõe para todos em um mundo no qual as informações ganham velocidade instantânea, e as imagens falam para todos em todas as línguas. Assim, um derramamento de óleo ocorrido pela manobra desastrosa de uma dada empresa em um quadrante geográfico qualquer, mancha sua imagem em todas as coordenadas geográficas em que atue. Cabe sublinhar que a Empresa tanto precisa proteger seu nome (seu patrimônio), como reconhece de há muito, que o meio ambiente em que se apóia, pois dele extrai matéria-prima, nele edifica suas sede e filiais, nele transita -, na pessoa de seus técnicos, nele progride e prospera -, no trato e relação com os consumidores, nele estabelece redes-, na sua estruturação acionária; e, portanto dele (do meio ambiente), não pode prescindir. Proteger, resguardar e sustentar o meio ambiente é ação que também protege, resguarda e sustenta a sociedade no devir. Conclusão Estado, Empresa e Terceiro Setor se movem por um motor único, que é o de promover ações humanas voltadas para grupos humanos. Subsistem apenas se for pelo interesse desses agentes e atores. O Terceiro Setor tem legitimidade para acionar os demais setores e agir em favor das causas que defende, mas só poderá fazê-lo se tiver o apoio do grupo social e de suas instituições reguladoras.

domingo, 19 de julho de 2009

Tira Dúvida

Você sabe o que são curvas de nível? A curva de nível é uma maneira de se representar graficamente as irregularidades, ou o relevo, de um terreno. Então a curva de nível é a curva traçada sobre um mapa que une todos os pontos com a mesma cota ou altitude. Com as curvas de nível são construídos os mapas topográficos, as curvas de nível são uma maneira inteligente de se ter uma representação bidimensional transformada facilmente em representação tridimensional. Com um trabalho em massinha feito em uma das turmas de ensino fundamental (6° ano, antiga quinta série), é possível explicar aos alunos como funciona uma curva de nível e suas propriedades que são: § Todos os pontos situados sobre uma curva tem a mesma cota ou altitude § Duas curvas de nível não podem se tocar ou se cruzar. Matematicamente uma curva de nível pode ser definida como sendo a curva produzida pela intersecção de um plano horizontal com a superfície do terreno.

quarta-feira, 8 de julho de 2009

O BRIC

A sigla Bric, que é um acróstico de Brasil Rússia Índia China foi criada por um economista (Jim O´Neil – do Goldman Sachs em 2001), que a utilizou para definir o grupo de países considerado pelos especialistas, como de economia promissora. O´Neil agora assiste aos líderes destes quatro estados afirmar para o mundo sua confiança no futuro e nos prognósticos da Economia. O Brasil, a Rússia, a China e a Índia vêm provando desde antes da criação do termo, que se reconhecem como economias emergentes, e numa clara demonstração de pretender ser mais que uma sigla de relatórios econômicos e textos acadêmicos compareceram a um encontro na cidade russa de Ecaterimburgo, no último dia 16-06-09. Costurar acordos diplomáticos que favoreçam e fortaleçam o BRIC, não é tarefa impossível, mas é menos simples do que protestar publicamente o apoio mútuo. Alguns interesses conflitam, o Brasil, por exemplo, quer se fortalecer politicamente e busca assento no Conselho de Segurança da ONU, o que a China e Rússia já tem. E por motivos diversos nem China, nem Rússia demonstram entusiasmo quanto a esta pretensão brasileira, a China por que teme que novos membros fortaleçam a posição do Japão (um seu inimigo histórico), a Rússia é européia demais, central demais... Talvez não para estabelecer parcerias com um país ao Sul, e do Sul, mas muito certamente para querer, de pronto, dividir poder e decisão num fórum como a ONU. A Rússia, por sua geologia é grande na produção de petróleo, gás, carvão, o Brasil é grande nos agronegócios, a China produz de tudo em quantidades proporcionais a seu tamanho, e a Índia é destaque nas tecnologias. Cada país tem realce em diferentes setores, e em alguns pontos divergirão de modo peremptório. Nada que não possa vir a ser superado, se os interesses que os aproxima falarem mais alto que as divergências. Afinal, o jogo da política é um tabuleiro onde cabem bem mais que dois jogadores e um sem-número de estratégias é cabido. Aqueles que comentam e assistem desde o início esta partida, têm feito suas apostas... Uma Olimpíada em 2008, uma Copa do Mundo em 2014, um circuito que orienta os olhos do mundo e quer prosseguir até 2018 na Rússia. Quanto ao Brasil...O Brasil é uma democracia consolidada, um país de significativa extensão territorial, 190 milhões de uma população que fala um só idioma, e que elegeu (e reelegeu), um representante carismático que se ajusta perfeitamente, por sua trajetória política e história pessoal, aos termos superação e promessa. Assim o Brasil, supera e ganha importância no Cone Sul, supera e ouve do representante máximo dos EUA que seu presidente “é o cara”, supera e mantém algum equilíbrio durante a crise econômica global – provando a força de suas instituições e a diversidade de sua economia. Promete e apresenta ao mundo o pré-sal, e o álcool combustível (que vale como um MDL), promete porque conta com uma população adaptável e ainda jovem, promete como força em ascensão no campo de alimentos, promete e esconjura o fantasma do FMI de tão assustadora memória... Este Brasil de superação e promessa fica devendo muito ainda, pois é também um Brasil de fisiologismos e de infraestrutura viária deficiente, um Brasil de justiça morosa, um país de violências e segregações, dados que põe em alerta o capital financeiro, mas não o afasta. É fato inegável que o mundo anda atraído pelo Brasil. O Brasil vem sendo levado a sério por muitos e por muitos motivos, alguns deles explanados neste texto, se também passar a se levar a sério e investir na construção do novo, livre dos elementos que lhe remetem ao passado, o prognóstico de O´Neil se tornará uma oportuna realidade.

quinta-feira, 4 de junho de 2009

Veja a cronologia do programa nuclear da Coreia do Norte fonte: Folha de São Paulo -25\05\2009 Agosto de 1998 - Coreia do Norte lança um míssil contra o Japão, que caiu no oceano pacífico. Na época, o governo afirmou que se tratava de um satélite. Setembro de 1999 - Coreia do Norte começa a fazer testes com mísseis de longo alcance. 2001 Junho - Coreia do Norte ameaça os Estados Unidos que iriam recomeçar os testes envolvendo mísseis, caso não houvesse uma normalização nas relações entre os dois países. Julho - Departamento de Estado americano relata informações de testes envolvendo mísseis de longo-alcance pela Coreia do Norte. 2002 Setembro - Coreia do Norte pede para o Japão estender o prazo para testes com mísseis após 2003 10 de janeiro - Coreia do Norte anuncia retirada do programa nuclear. 10 de março - Coreia do Norte lança míssil em água da costa leste entre a Coreia do Sul e o Japão. Outubro - Coreia do Norte lança dois mísseis de um navio. Toru Hanai/Reuters Japão posicionou tropas na expectativa de um ataque iminente e ameaçou revidar 2004 Maio - Coreia do Norte reafirma que tentará acordo com o Japão para a liberação dos testes nucleares. 2005 Maio - Coreia do Norte lança míssil no mar do Japão. 2006 8 de março - Coreia do Norte faz o lançamento de dois mísseis. 18 de junho - Coreia do Norte pede apoio militar e governo dos Estados Unidos acusa o país de provocar uma guerra. 5 de julho - Coreia do Norte lança vários mísseis no mar do Japão, incluindo os modelos de longa distância Taepodong-2. 15 de julho - O Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas) adotou a resolução número 1695 que proíbe o programa nuclear da Coreia do Norte. 9 de outubro - Coreia do Norte realiza testes secretos nucleares, citando que os Estados Unidos representam um "grande ameaça nuclear". 15 de outubro - O Conselho de Segurança da ONU adota a resolução 1718 que condena os testes e impõe sanções a Coreia do Norte por manter atividades nucleares em sigilo. 02.mar.09/Reuters Forças de Defesa do Japão estão em alerta após anúncio de lançamento de foguete pelo governo da Coreia do Norte 2007 14 de julho - Coreia do Norte fecha o principal reator nuclear Yongbyon e começa a desabilitá-lo. 2008 27 de junho - Coreia do Norte destrói a torre do Yongbyon. 19 de setembro - Coreia do Norte promete restaurar chave de reator atômico. 11 de outubro - Estados Unidos retira a Coreia do Norte da lista de países com ameaça ao terrorismo. 2009 Fevereiro dia 15 - Coreia do Norte alega ter direito a desenvolver programas espaciais. dia 23 - Coreia do Sul afirma ter uma gravação que comprova que Pyongyang tem mísseis voltados para o norte da Austrália. Março dia 11 - Coreia do Norte afirma que lançará um satélite entre os dias 4 e 8 de abril. Abril dia 5 - Coreia do Norte lança míssil da base Musundan-ri na costa norte do país. dia 29 - Coreia do Norte ameaça realizar um novo teste nuclear e lançar um míssil de alcance intercontinental. A ameaça é reação à condenação do Conselho de Segurança da ONU pelo lançamento de um foguete de longo alcance no dia 5. Maio dia 25 - Coreia do Norte confirma realização de segundo teste nuclear. Antes disso, teste foi realizado em outubro de 2006. Fonte Folha de São Paulo, 25\05\2009